OS CANTOPOEMAS DENTRO DO CONGADO: UMA ORALITURA DE IDENTIDADE E RESISTÊNCIA NEGRA

Camila de Matos Silva, Sávio Roberto Fonseca de Freitas

Resumo


Este artigo pretende analisar a expressividade dos cantopoemas dentro dos congados, especificamente na guarda de Moçambique em Oliveira, Minas Gerais; dada a importância de se preservar a ancestralidade negra advinda da experiência transatlântica e reconstruir uma identidade afro-brasileira. É (e foi) também através dos cantares e contares do congado que negros e negras conseguiram preservar a ancestralidade com a interação de vivos e mortos, como bem ocorre na cultura africana. Os corpos em movimento nos ritos da Festa do Rosário adquirem movimentos performáticos, pois fazem parte da congada, que são as danças na alvorada, levantamento de mastros, coroação de reis e rainhas, procissão de congos e todos os ritos em relação ao sagrado.

Palavras-chave


Congado. Cantopoemas. Cultura afro-brasileira. Oralitura

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ISSN 1676-9570 (impresso - ENCERRADO)

ISSN 2178-437X (eletrônico)

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