Linguagem e Verdade: brincando com as contas de vidro de Rubem Alves e Jürgen Habermas

Iuri Andréas Reblin

Resumo


O texto estabelece um diálogo entre o pensamento de Rubem Alves e o pensamento de Jürgen Habermas sobre a função da linguagem, a partir de duas obras específicas: o suspiro dos oprimidos e a Teoria da ação comunicativa. Para Rubem Alves, a linguagem é pragmática. No entanto, mesmo que as palavras tenham a função primordial de representar as coisas e as suas relações, a linguagem em si não é uma cópia do real, mas antes a organização do mesmo de acordo com as necessidades humanas. Para Jürgen Habermas, não existe significação fora da ação humana e é a linguagem que coordena as ações de sujeitos diferentes em uma mesma sociedade. A partir disso, o texto aponta que a teologia só será capaz de redescobrir seu lugar no mundo se ela souber lidar com a dialética entre linguagem e realidade.

 


Palavras-chave


Rubem Alves; Jürgen Habermas; Filosofia da Linguagem

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DOI: http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v23i0.59

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