Ciência e religiosidades: dois métodos epistemológicos ou duas formas de ver o mundo?

Evanor Daniel de Castro

Resumo


O autor pretende sugerir um diálogo epistemológico, defendendo a seguinte premissa: as religiosidades e o conhecimento científico são formas distintas e legítimas de compreender a sociedade e o cosmos. Para estabelecer esse diálogo entre o método científico e a vivência religiosa, deve-se, primeiro, fundamentar a religiosidade como uma forma de conhecer o mundo. Para isso, usar-se-á dois teóricos. Primeiro, Paul Ricoeur com sua hermenêutica da simbólica. E, num segundo momento, o psicanalista Winnicott com sua teoria dos objetos transicionais.  A hermenêutica de Paul Ricoeur nos possibilita pensar linguagem mitológica como um instrumento de significação e sentido do agir humano e como direcionamento da vida em sociedade. Em Winnicott, é possível fundamentar a religiosidade como meio de autonomia do indivíduo social - e não como uma ilusão da personalidade como defendia Freud.

Palavras-chave


Ciência; Religião; Epistemologia; Simbólica; Objetos transicionais

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DOI: http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v28i0.224

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