BANZO: DA SAUDADE QUE MATA AO MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA

Claudio Eduardo Rodrigues, Teresa Cristina de Souza Cardoso Vale, Davidson Afonso de Ramos

Resumo


Neste trabalho examinamos o banzo enquanto categoria empírica, teórica e política, correlacionando-o com as expressões artísticas-culturais presentes no RAP. Para tanto, analisamos o banzo contrapondo a tese de que ele seria mera disposição psicofísica, fruto de uma manifestação mórbida de saudade de África, suscitando o seu caráter de representação de um fenômeno político de resistência ao processo de escravização imposto aos povos negros traficados de África e aos seus descendentes. Em seguida, por meio da análise de letras de RAP procuramos verificar como banzo se mantém na experiência social do brasileiro quer seja como elemento de lamentação ou denúncia da condição de vida das pessoas negras ou como anúncio de caminhos para superação do racismo e do processo escravizador.


Palavras-chave


Banzo; Resistência; Saudade; RAP

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ISSN 1676-9570 (impresso - ENCERRADO)

ISSN 2178-437X (eletrônico)

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