PROTAGONISMO NEGRO ESTENDIDO A EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DA LEI 10.639/03

Bianca Lopes Brites, Gilvan Silveira Moraes

Resumo


Esse artigo tem como objetivo investigar a atuação do Clube Treze de Maio, posteriormente transformado em Museu Comunitário - Museu Treze de Maio - do município de Santa Maria - Rio Grande do Sul, como espaço cultural e social de empoderamento negro. Assim, foram abordadas as estratégias para ampliação de suas ações no âmbito educacional na perspectiva da lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro brasileira. Diante da realidade de Santa Maria espaços culturais e sociais foram criados para o acolhimento do negro. Fez-se necessário esse protagonismo que se centra na sua inclusão frente uma sociedade segregada, logo no período pós-abolição. O Clube Treze de Maio foi criado no início do século XX (1903-1914) mantendo seu funcionamento até 1980, sendo um exemplo de organização importante para a inserção do negro como sujeito na sociedade santamariense. A partir de registros de atividades realizadas em parceria com escolas pelo MTM (antigo Clube Treze de Maio) se associou o antigo clube, que anteriormente era um espaço de luta pela inserção social do negro à extensão desta para dentro das escolas. Sendo assim, como primeiros resultados da investigação obteve-se uma verdadeira prática de implementação da lei 10.639/03 protagonizada pela equipe do Museu Comunitário Treze de Maio no município de Santa Maria-RS.

Palavras-chave


Lei 10.639/03, Discriminação Étnico Racial, Museu Treze de Maio



ISSN 1676-9570 (impresso - ENCERRADO)

ISSN 2178-437X (eletrônico)

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