A contribuição intelectual da mulher angolana no processo da independência da Angola

Pedro Paulo Ramos Ventura

Resumo


O autor é angolano e atua em um dos projetos do NEABI. A reflexão que apresenta neste artigo faz parte da interlocução que se busca, no NEABI, com a história e cultura africanas. O artigo se propõe a um olhar reflexivo sobre a mulher angolana as camadas sociais; destacamos a característica peculiar e própria da mulher em Angola. Algumas mulheres que contribuíram diretamente no desenvolvimento político, e social em Angola na era colonial e pós- guerra civil que durou aproximadamente 40 anos. O âmago deste artigo é abordar a mulher intelectual na época da invasão portuguesa, e pós- guerra civil em Angola. A mulher angolana, ou a mulher africana, tem característica peculiar, são diferentes de outras mulheres fora do continente africano. O artigo fala da mulher intelectual angolana, e não das mulheres africanas no modo geral. Ao falarmos da mulher intelectual em Angola reconhecemos que não é fácil ser mulher em nosso contexto. São discriminadas pela condição em primeiro de ser mulher; ser mulher em Angola é ser dona de casa, que sustenta a família, que suporta o marido agressivo, por vezes é polígamo uma condição próprio e cultural nos países de África. O conceito intelectual orgânico Gramsciano é utilizado porque se encaixa a mulher intelectual angolana. Para Gramsci o intelectual orgânico necessariamente passa pela academia, mas qualquer indivíduo que no uso da sua razão é capaz de abstrair, fazer uma reflexão crítica.

 

 


Palavras-chave


Mulher Intelectual; Pós-Guerra Civil em Angola.

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ISSN 1676-9570 (impresso - ENCERRADO)

ISSN 2178-437X (eletrônico)

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