Trajetória da comunidade negra rural de Tijuaçu-BA: histórias ouvidas e contadas

Carmélia Aparecida Miranda

Resumo


A referida pesquisa discute sobre a trajetória da comunidade negra rural de Tijuaçu, pertencente ao município de Senhor do Bonfim – BA, que, em fevereiro de 2000, foi reconhecida como território quilombola, em sintonia com o Artigo 68, da Constituição Federal de 1988. O processo de reconhecimento dessa comunidade se arrastou pela década de 90, do século XX, quando a comunidade passou a receber visitas de técnicos da Fundação Cultural Palmares e dos vários setores do Movimento Negro da Bahia. A oralidade constituiu nossa fonte principal. Através dela pôde-se entender  as diversas experiências vivenciadas pelos moradores de Tijuaçu. As lembranças sobre a ocupação do território e sobre os primeiros moradores estão presentes na fala dos mais velhos integrantes da comunidade quilombola, permitindo o mapeamento das experiências históricas acumuladas. Essas narrativas falam da trajetória do perímetro quilombola e remete a fundação desse território, a Mariinha Rodrigues, uma negra fugida do Recôncavo Baiano, que no início do século XIX, passa a viver nas matas da Fazenda Lagarto, hoje distrito de Tijuaçu.


Palavras-chave


Trajetória; Comunidade negra rural; Mariinha Rodrigues

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ISSN 1676-9570 (impresso - ENCERRADO)

ISSN 2178-437X (eletrônico)

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