Entre o privado e o público: mulheres de Araputanga saindo da invisibilidade

Joana Darc Xavier ALVES

Resumo


O presente artigo analisa que em algumas sociedades a historiografia foi definindo papéis e funções diferenciados aos sujeitos de acordo com sexo, idade, classe social, política e outros critérios que geraram a marginalização e supressão de determinados grupos e a exaltação de outros. Embora a historiografia tenha deixado as mulheres em um espaço de esquecimento nas sociedades sexistas bem estruturadas, com discursos que na maioria das vezes se manifestavam de forma sutil e naturalizada, as mulheres nunca estiveram ausentes da história, mas foram invisibilizadas. Partindo de entrevistas disponíveis no Centro de História, Educação e Cultura de Araputanga-MT, o artigo reconstroi as trajetórias de algumas mulheres no processo de colonização da cidade, enfatizando os seus saberes. Um dos caminhos para a desconstrução de sociedades e narrativas histórias é tirar da invisibilidade os espaços, os saberes e as experiências das mulheres, e é isso o que esta pesquisa oportuniza às mulheres araputanguenses.


Palavras-chave


Estudos e Teologia Feministas

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ISSN: 2447-2654 (Online)

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