A teoagapia do Risus Paschalis: a risada e o perdão na liturgia
Resumo
Introdução: O perdão, entendido desde a incondicionalidade kenótica, é o fundamento do acontecimento pascal. Entretanto, é comum a noção teológica do perdão encontrar resistências no quadro teórico de abordagem bíblico-teológica, perfilando, por vezes, situações condicionantes para a realização de sua efetividade epifenomênica. Assim, a presente comunicação busca apresentar como resultado provisório de pesquisa alguns vinculações entre o perdão e a risada desde uma abordagem teológica concernente ao rito litúrgico Risus Paschalis e o conceito Teoagapia. Objetivo: Compreender as significações da risada por uma ótica teológica da libertação e da antropofagia oswaldiana desde suas especificidades referentes à teoagapia, e colocadas em diálogo com o conceito litúrgico do Risus Pascalis. Métodos: Pesquisa histórico-sistemática, de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva. Resultados: É partindo da constatação de que a risada está imersa em refrações simbólicas de reprodução que se poderá ver claramente tanto a concepção teológica quanto a recepção histórico-sociológica da crítica à teoagapia, o que permitirá a elaboração de um conceito hermenêutico apropriado. Conclusão: Na noção esquemática das orientações teóricas desenvolvidas na pesquisa sobre a risada, aqui construída teoricamente, e a conceituação hipotética, é que seu epifenômeno teológico e social mostra-se suficientemente dramático da atualidade que o cerca, isto é, a risada como um jeito hermenêutico de compulsar a noção teoagápica do perdão, parece excluída do fazer teológico.
Palavras-chave
Risus Paschalis; Perdão; Teoagapia; Liturgia
Texto completo:
PDFISSN 2238-8516
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