O MARTÍRIO NA CONCEPÇÃO DE EUSÉBIO DE CESARÉIA

Tiago Nunes Pinheiro, Terezinha Oliveira, Rafael Henrique Santim

Resumo


O presente texto trata de alguns conflitos característicos da interface ciência-religião motivados pelo desenvolvimento científico em campos como as ciências do universo, da Terra e da vida, bem como pela insistência por parte de certos cristãos no sentido de ver o livro de Gênesis como uma fonte da qual possam ser extraídos conhecimentos acerca da verdadeira natureza física do mundo, conhecimentos estes alternativos àqueles característicos da ciência contemporânea e que podem estar expressos no referido texto de forma simples e clara (como defendem os adeptos do chamado criacionismo científico) ou de forma figurada em maior ou menor grau (como na teoria do dia-era e na teoria gap). Tal insistência parece ser devida a uma falha no sentido de ver o Gênesis como um escrito antigo, destinado a, ao contrário da ciência moderna que é uma perspectiva naturalista em sua essência, se contrapor a noções de outros povos acerca do divino e de seu relacionamento com o mundo, mesmo que com o uso de ideias quase que completamente obsoletas sobre a natureza física do universo.


Palavras-chave


História da Educação; Eusébio de Cesaréia; História Eclesiástica; Martírio.

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DOI: http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v46i2.3968

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