As estações ecumênicas: implicações do conceito de tradição para os desafios do inverno ecumênico

Ricardo Assolari

Resumo


O presente artigo tem por objetivo identificar os conceitos de tradição presentes na formação das identidades confessionais protestante e católica romana, bem como perceber suas implicações para a revitalização do diálogo ecumênico contemporâneo. Propõe-se a caracterizar o período designado de inverno ecumênico. Procede-se o levantamento das suas causas prováveis e dos desafios que dele emergem para o engajamento no ecumenismo atual. Entende-se que as respostas das denominações cristãs são condicionadas por seu comprometimento com o conceito de tradição subjacente às suas identidades particulares. Por isso, busca-se identificar os conceitos de tradição implícitos no debate que levou ao rompimento entre Roma e a Reforma, no século XVI. Aponta-se seus limites e potencialidades para o engajamento no diálogo ecumênico hodierno com base nas recepções dos concílios de Trento e Vaticano II e nos desenvolvimentos posteriores da teologia protestante.

Palavras-chave


Tradição; Inverno Ecumênico; Reforma; Tridentino; Vaticano II; Polifonia

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DOI: http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v42i0.2629

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