A recepção de Agostinho de Hipona em Martinho Lutero

Antonio Carlos Ribeiro

Resumo


O artigo analisa a recepção de Agostinho de Hipona (354-430) na teologia de Martinho Lutero (1483-1518), a partir da influência do doutor africano nos escritos, ensinos e ênfase teológicas do reformador protestante demão. Desde a entrada no Convento dos Agostinho pretos de Erfurt, Lutero acolhe sua influência no neoplatonismo, na teologia do pecado e da graça, na escolástica nominalista, e através da mística de Bernard de Clairvaux. Se baseou em Do Espírito e da letra no Debate de Heidelberg e na luta contra o pelagianismo. Passou do entusiasmo ao desencantamento, sem deixar de usar seus argumentos teológicos.

Palavras-chave


Agostinho de Hipona; Martinho Lutero; Reforma; Escolasticismo; Pelagianismo

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DOI: http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v18i0.2032

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